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O Casal Margarida e Carlos Costa Pinto

Carlos e Margarida Costa Pinto combinaram em requinte e tradição. A sua união não gerou filhos, mas possibilitou a criação de um singular acervo de artes decorativas, perpetuado no Museu Carlos Costa Pinto.
 

Carlos de Aguiar Costa Pinto nasceu no dia 24 de dezembro de 1885, em Salvador, Bahia. Iniciou sua carreira profissional na Magalhães e Cia., empresa exportadora de açúcar, chegando ao cargo de diretor presidente.

Importante colecionador de obras de arte, reuniu ao longo de sua vida uma significativa coleção, fazendo com que permanecesse na Bahia um dos mais importantes acervos do país. Mantinha o sonho de transformar sua residência em um museu, com peças que reuniu durante mais de 25 anos. Faleceu em 7 de dezembro de 1946, sem ter realizado o seu sonho.

Margarida Ballalai de Carvalho nasceu no dia 2 de dezembro de 1895, em Salvador, Bahia. Ela pertencia a uma tradicional família baiana. Casou-se com Carlos Costa Pinto aos 17 anos.

A ela coube realizar o sonho do marido. Ao doar as peças de sua coleção, constituindo uma fundação e instituindo o Museu. D. Margarida deu à coletividade um exemplo superior de desprendimento, preservando para a Bahia a memória de três séculos de arte, cultura e literatura. Faleceu em 23 de março de 1979, aos 83 anos.

Nossa História

O Museu Carlos Costa Pinto, inaugurado em 5 de novembro de 1969, é uma instituição cultural de natureza privada, sem fins lucrativos, que completou 50 anos de funcionamento ininterrupto. Fruto da coleção do seu patrono Carlos Costa Pinto (1885-1946), a Fundação foi criada por sua viúva,  Margarida de Carvalho Costa Pinto, doando a casa e o precioso acervo de artes decorativas, para a preservação da memória histórica e artística regional e nacional na Bahia. A sua missão é promover conhecimento a todas as pessoas em um espaço vivo de cultura, arte e entretenimento, a partir do seu acervo legado.

Seu acervo, um dos mais importantes do país, permanentemente exposto por temas, é constituído por mais de 3.000 peças pertencentes, em grande parte, às antigas famílias da aristocracia açucareira dos áureos tempos dos solares e engenhos baianos. Compreende as coleções de cristal, porcelana, mobiliário, ourivesaria, imaginária, ordens honoríficas, prataria, desenho, gravura, pintura e escultura, datadas do século XVII a meados do século XX. Destaque especial para a qualidade da numerosa coleção de prataria e as singulares joias de crioulas, o maior conjunto reunido em museus conhecido no mundo.
 

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